Home Política Buscas ao novo lampião entra no 11° dia, isto é uma...

Buscas ao novo lampião entra no 11° dia, isto é uma vergonha!

787
0

As buscas a Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de fazer uma chacina em Ceilândia, no DF, entram no 10° dia, nesta sexta-feira (18). Ao iniciar a fuga, ele tem deixado rastros de destruição em Cocalzinho de Goiás, onde está escondido em matas e rios, segundo a polícia. São ao menos 11 propriedades invadidas, 4 pessoas feitas reféns (todos resgatados) e mais 4 trocas de tiros, com policiais e um caseiro .

Dados de balanço da operação policial ao secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, na manhã desta sexta-feira por mensagem, e aguarda resposta.

O balanço, no entanto, é uma estimativa com relatos de policiais e de moradores, já que podem ter ocorrido invasões ainda não registradas ou informadas por moradores, conforme acontece ao longo das buscas.

A operação foi retomada na manhã desta sexta-feira pela força-tarefa com mais de 200 policiais e aguarda a chegada de mais homens da Força Nacional. Até este momento, tropas de elite das polícias Civil (GT3), Militar (Bope e Rotam), Federal (COT) e Rodoviária Federal (PRF) integram os grupos de caça e são apoiados por helicópteros, cães farejadores e drones com visão térmica.

Na quinta-feira (17), policiais encontraram um colchão dentro da mata, que pode ter sido usado pelo fugitivo para dormir.
O mapa das cidades que Lázaro percorre para se esconder, Edelândia, Girassol e Cocalzinho de Goiás, mostra que ele percorreu cerca de 70km a pé pelas matas do estado, e algumas ocasiões com carros roubados de moradores, os quais abandonou pelo caminho ao avistar policiais.

O suspeito da chacina tem hábito de invadir casas rurais durante a noite para se alimentar e depois passar o dia escondido em matas e rios, conforme o perfil de fuga traçado pela polícia.

Ele é considerado “mateiro” pela SSP goiana, o que é uma pessoa experiente e conhecedora do mato, rios, grutas e esconderijos da região. A polícia identificou que Lázaro Barbosa dorme em árvores e usa os rios para se camuflar.

“Ele é da região [Entorno do DF] e é mateiro, acostumado a se ‘emburacar’ em vários pontos”, explicou o secretário Rodney Miranda.
Invasão a propriedades:

Entrou uma fazenda, no sábado (12), atirou em três pessoas e colocou fogo em uma casa. Nesta ocasião, fez um caseiro refém, usou e obrigou a vítima a usar drogas;
Após sair dessa fazenda, ele se dirigiu para a casa de um vizinho, onde voltou a fugir;
Invadiu uma propriedade e furtou um carro para fugir, no domingo (13), mas o abandou ao avistar uma barreira policial;
Um chacareiro disse à polícia que Lázaro entrou no local e trocou tiros com ele, na segunda-feira (14); o suspeito conseguiu fugir;
Ainda no dia 14 de junho, Lázaro foi filmado no curral de uma fazenda entre os distritos de Edelândia e Girassol. A polícia acredita que ele passou a noite no local. O caseiro diz que o homem pediu comida, mas fugiu para a mata antes de comer.
No dia seguinte, ele invadiu outra chácara de Edelândia e fez três pessoas reféns;
No mesmo dia, ele foi visto por um morador andando em uma propriedade;
Depois, em um local próximo, uma moradora avisou à polícia que ele estaria em suas terras e agentes fizeram buscas no local (vídeo abaixo);
Outra moradora relata em vídeo que o suspeito esteve em sua casa, arrombou a porta e pegou comida, mas deixou pertences de valor para trás;
Um morador contou à polícia que ele passou pela fazenda de sua irmã e se escondeu no local. No vídeo, ele diz que esperava a passagem de Lázaro pela propriedade como rota de fuga, não há relatos de agressões ou ameaças;
Um idoso de 78 anos acredita que teve a casa invadida pelo suspeito e mostrou uma porta com sinal de arrombamento.
Reféns em Cocalzinho:

Lázaro fez um casal e a filha de 16 anos reféns por horas dentro de uma mata. Um vídeo mostra o momento que policiais retiram a família do local sob troca de tiros;
Um boletim de ocorrência da PM-GO, registrado no dia em que ele atirou em pessoas numa fazenda, relata que um caseiro foi feito refém para ele se proteger da polícia e conseguir fugir.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here